O Poder da Mente: O Que É A Fé?

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Canalizado por Domingos Yezzi, em 21/03/2003.

Neste momento crucial para a humanidade terrestre, quando afloram; a bestialidade, a insensatez, a irresponsabilidade, a desumanidade, a falta de caráter, a hostilidade, a traição, o desrespeito às leis, a má versação do dinheiro público, a impunidade, o instinto vingativo, a revolta dos marginalizados, os interesses escusos das altas potências em subjugar as nações mais fracas, com interesses armamentícios e com a empáfia dos poderosos que se escondem atrás de governos assassinos e corruptos; falam em nome de seus deuses, mas desrespeitam acintosamente o Criador do Universo e nenhum poder religioso os consegue demover de suas sanhas criminosas, denotando claramente a alteração negativa do metabolismo humano, agora mais irracional que nas eras anteriores, quando o homem era considerado um troglodita, selvagem, animalizado e destituído de sentimento e raciocínio lógico. O ser humano atual, tem maior domínio sobre os meios de comunicação, poderia promover mais rapidamente o diálogo entre os povos ao invés de incitá-los às guerras fratricidas, mundiais, injustificáveis, sob quaisquer pretextos. Lembro aqui a frase do Mestre dos Mestres quando numa ocasião Ele dissera a alguém: “Vai, a tua fé te curou!”, e na atual conjuntura mundial, onde há tantas religiões, seitas e credos diferentes entre si, é o momento de se perguntar: “Onde está a fé dos seres humanos? O que é a fé?”. Aquela fé que se diz: fé que remove montanhas? Como distinguir a fé pura e sã do fanatismo doentio e pernicioso? Como podemos mentalizar a fé? Será mesmo que existe aquela fé que faz paralíticos andarem, mudos falarem, cegos enxergarem e doentes terminais se curarem? E aquela fé que livra algumas pessoas de acidentes graves, o que é? A fé que acalenta o coração de uma esposa ou de uma mãe, que pede pela vida de seu marido ou filho, muitas vezes distantes dela? Não seria a fé fruto da imaginação e crendice dos fanáticos e religiosos, compungidos em sua “boa-fé” e induzidos por líderes religiosos aproveitadores a teatralizarem em algo que jamais tenha ocorrido com eles, apenas para atraírem mais “dízimos” para suas causas? Quando se sabe que a coletividade acredita naquilo que querem que ela acredite?

Vou tentar aqui, explicar o que vem a ser a fé conforme as explicações que recebo de Entidades mais elevadas e Entidades de outros planetas, nos quais, não existe o cultivo das religiões da forma como é feito na Terra, antes, porém, vou levar o leitor à um raciocínio lógico, com isenção de ânimos e de qualquer sectarismo ou fanatismo de qualquer espécie ou sequer de ateísmo barato que, apesar de propagar a descrença generalizada, tem suas bases sólidas na “crença da descrença”!

A fé é exercida pelo ser humano em suas várias crenças e religiões, seitas e filosofias, de mil formas e maneiras. Há aqueles que acreditam piamente e só por isso se acham cheios de fé. Fé nos seus santos, em seus xamãs, em seus Avatares, em seus guias e protetores, em seus anjos da guarda ou simplesmente acreditam nas palavras da Bíblia, sem saber quem realmente as escreveu, se as escreveu realmente, quando foram escritas e se o que lá vai escrito aconteceu na verdade. Vão pelas cabeças de seus padres e pastores, bispos e pregadores, os quais vieram com o dom da palavra e o carisma para pregar e convencer aos fiéis, sem se preocuparem com “O Espírito das Palavras”, ao invés disso, se preocupam com “As Palavras do Espírito”, ou seja, se preocupam com quem deve ou não ter falado aquelas palavras e não com o conteúdo delas e se o mesmo pode ser utilizado para todo mundo e não só para alguns privilegiados ou alguns “pecadores”. Isso ocorre também com os que se baseiam em outros livros sagrados ou com os neófitos de filosofias mentalistas que, neste caso, valorizam muito mais o “som das palavras”, os denominados “mantras”, que atingem muito mais rapidamente os objetivos do que o simples fato de acreditarem ou não, aplicam as vibrações e com elas conseguem alterar os seus “habitats” físicos e mentais.

A crença ou a fé, sem aquele “ajuda-te que te ajudarei” não haverá sucesso, pois a FÉ É SINTONIA! E através da sintonia naquilo ou no que ou em quem acreditamos conseguiremos atrair para nós as energias construtivas e de restauração do que precisamos receber ou conquistar.

Mal comparando, eu diria que tudo no Universo tem a sua semelhança. Quer seja na aparência, quer seja nas funções e tudo dentro das suas devidas proporções, senão vejamos: para que possamos sintonizar um canal de televisão ou uma emissora de rádio, tem que haver dois fatores importantes que são: a emissora de TV, emitindo as ondas de imagem e de som através do chamado canal de TV, o qual tem um comprimento de onda específico, exclusivo pelo qual só ela vai emitir ou vibrar; e os televisores, que estarão calibrados para captarem cada tipo de onda ou vibração, ou melhor dizendo, sintonizadores de canais, por exemplo: se sintonizarmos determinado canal de TV, como por exemplo o canal 6, só o canal 6 aparecerá em nosso televisor, nenhum outro, pois cada um terá o seu tipo de onda e canal respectivo. O mesmo ocorre com as emissoras de rádio, as quais se forem FM (frequência modulada) terá um tipo de comprimento de onda, se forem AM (OM) ondas médias ou OC ondas curtas, cada uma com seu comprimento de onda respectivo, consequentemente, cada rádio receptor terá interiormente seu sintonizador calibrado para a captação daquelas ondas; isto significa dizer que nenhuma outra emissora poderá transmitir por aquela faixa de ondas; se isto ocorrer, alguma coisa não está certa, alguém está infringindo as normas ou leis da radiofonia. O mesmo ocorre com a nossa mente e Deus ou com seus postulados, os Anjos, os Arcanjos, os Guias e Protetores, os Santos canonizados pela Igreja ou as Palavras dos Livros Sagrados, como a Bíblia, o Corão, o Tora, os “mantras” dos Mentalistas e muitos outros.

O Núcleo Central Cósmico – Deus, seria a Emissora Maior que irradia suas ondas para todos os quadrantes do Universo e os seus postulados, seriam as Emissoras Intermediárias que irradiam suas ondas para algumas regiões do Universo, algumas delas diretamente para seus receptores específicos, seus protegidos, os quais poderão necessitar de suas ajudas, nestes casos, estes protegidos devem estar calibrados e constantemente em sintonia com seus protetores, com fé e determinação para que não haja interferências estranhas, vindas de outros canais mais baixos, como por exemplo: se esses receptores frequentarem locais de baixo astral, onde imperam as “emissoras” negativas, que são as Entidades do mal, haverá interferências em suas captações e, consequentemente, trarão para si as ondas indesejáveis que os deixarão com as chamadas “ondas cruzadas” ou como nos telefones aquilo que é chamado de “linhas cruzadas”, quando então se ouve as vozes de outras pessoas ou no caso, de outros canais. Através da fé ou sintonia fina com Deus ou seus prepostos, estaremos canalizando sobre nós as energias criativas e restauradoras e curadoras, transformadoras e transmutadoras, que vindas dos poderes mais altos, que seriam aquelas Emissoras já mencionadas anteriormente e que podem exercer sobre nós e sobre aqueles a quem desejamos beneficiar todas as proteções e transformações necessárias ao bem-estar e à vida. A fé funciona como um indutor e liberador positivo de nossos anseios e necessidades, de nossos medos e preocupações e prepara o físico, a mente e a Alma para o recebimento e a canalização do benefício que almejamos obter do Criador ou de nossos Mentores Espirituais.

Desejo salientar que o mesmo ocorre com as pessoas negativas e que sintonizam seus guias maldosos ou desejam canalizar negatividades sobre outras pessoas. Seu fervor na solicitação, é também um tipo de fé em sentido contrário e que grande parte das vezes conseguem alcançar seus objetivos, pois vão encontrar naquelas pessoas, canais mentais sempre abertos para o mal e, desta forma, recebem e emitem pensamentos maldosos que se materializam e seguem direto para os alvos desejados.

Da mesma forma que ao ligarmos um aparelho de TV ou de rádio, sintonizamos o canal ou a estação desejada, o ser humano ao pedir com fé, acreditando ser merecedor da dádiva que está pedindo ao Criador ou às Entidades nas quais tem confiança, verá concretizado o seu pedido e o receberá na exata medida de suas necessidades.

A união de uma comunidade ou da humanidade pela fé no Criador, poderá interromper até uma guerra mundial, poderá aumentar a aura protetora positiva de cada ser humano e do próprio planeta. A fé aliada ao amor universal, é a maior arma de defesa ou de ataque que o ser humano tem a sua disposição, dentro de si mesmo, não dependendo de quem quer que seja: “Vós sois deuses e poderão fazer ainda mais do que eu fiz!” já dizia o Mestre.

Mesmo aqueles que se intitulam de ateus, possuem o seu tipo de fé, pois inegavelmente foram gerados de um espermatozóide e de um óvulo, tenha sido dentro de ventre materno ou dentro de um tubo de ensaio, consequentemente, se nunca acreditaram que um dia tiveram mãe, terão que acreditar que sua mãe foi um tubo de ensaio de laboratório e que seu Deus foi o médico especialista em reprodução humana que deu vida a eles.

Portanto, a fé é sintonia fina, é principalmente racional e após, sentimental, sendo forte e inabalável, se torna mais forte que qualquer obstáculo e poderá transpô-lo e seguir em direção à fonte emissora principal que é Deus ou como os extraterrestres O denominam, o Núcleo Central Cósmico, que é o Criador do Universo e tudo que existe dentro dele, e assim como Ele transforma e transmuta o Universo quotidianamente, naturalmente, podendo renovar e reciclar cada pequenino ser humano que é uma parte quase insignificante dentro do Universo, mas por ter se originado de Deus e ser sua imagem e semelhança, tem tanto poder, dentro da sua insignificante proporcionalidade, quanto Deus. Foi exatamente isso que o Mestre quis dizer com essa sua frase, que mencionei.

Sendo o ser humano, uma fagulha, uma Centelha espargida do Núcleo Central Cósmico, é uma das suas criações, tem como princípio ativo o dom e, ao mesmo tempo, o poder de sintonizá-lo através da fé, da firmeza de pensamento na geração das ondas mentais vibratórias de volta a Ele e trazê-lo dentro de si próprio ou sobre outrem, e harmonizar, reestruturar as células deficientes, e operar milagres, pois se torna uno com Deus naqueles seus fervorosos momentos.

Num planeta evoluído, não há a necessidade de intermediações entre os seres viventes e Deus, as quais seriam a religiões, seitas, crenças, credos, filosofias várias, ou aglutinações humanas para a formação do feixe vibratório de ondas mentais para se sentir a presença de Deus; mas em planetas em evolução como a Terra, isto se faz necessário, ou seja, é quase que obrigatória a existência de intermediários religiosos, mentalistas e filósofos, devido ao fraco poder de concentração dos seres humanos e as suas consequentes dispersões e suas atribulações durante a vida e após a morte, as quais fazem do ser humano uma pessoa apática, descrente em si própria, em seu potencial nato, natural, de mentalizar o que deseja e trabalhar para sua realização e ao invés disso, prefere subornar as influências, até dos religiosos, como se com isso, conseguisse seu “lugarzinho” no Céu.

O Mestre, há “dois mil” anos atrás, frisou que o ser humano tem dentro de si a força divina, a fé inabalável; a mesma fé fervorosa que Ele tinha quando esteve entre os terrestres, força esta, que quando aguçada, sentida e raciocinada, poderá operar milagres, remover montanhas, dominar o átomo, os elétrons, os nêutrons que compõem uma célula, alterando-lhes as constituições físicas e energéticas e, assim, pode predispor deles quando e onde quiser. Haja vista as pequenas demonstrações de interferência mental sobre os metais, que se entortam e se partem sem o uso da força bruta; as sessões de materializações ectoplasmáticas, quando são realizados os fenômenos de aporte e de transporte, também chamados de telesinesía, quando um objeto é desmaterializado em um compartimento e transferido para outro compartimento através de paredes compactas, apenas com o poder das mentes físicas e espirituais envolvidas no fenômeno.

A fé não depende das crenças religiosas e filosofias do ser humano, mas unicamente da sua vontade de querer, de almejar algo acima dos seus poderes comuns. O querer se transforma em poder.

Para os que são religiosos católicos, a indução se faz através dos transformadores iconizados nas imagens ou nomes de seus santos preferidos. Para os crentes bíblicos essa indução ou sintonia que aumenta e dirige sua fé, se dá através das palavras da Bíblia, o mesmo ocorre com os maometanos, com os israelitas, os quais também possuem seus livros sagrados. As seitas oriundas na África, como a Umbanda, o Candomblé, a Quimbanda, além de possuírem seus “xamãs”, essa fé ou sintonia, se dá através das Entidades religiosas, muitas vezes sincretizadas com os santos do catolicismo e induzidas pelos sons de seus atabaques e pelos seus “pais de santo”. Já para as filosofias mentalistas, os esotéricos, os hinduístas, a sintonia se faz através das palavras ou sílabas vibratórias denominadas de “mantras” que são pronunciadas ou cantadas isoladamente ou em uníssono que elevam suas mentes e as fazem alcançar patamares elevados e conforme as suas necessidades.

As filosofias e religiões do Alto Oriente, como China, Japão, e outras, têm sua fé e sintonia reguladas pelos seus profetas, Avatares e líderes de uma forma geral. Para o espiritismo e espiritualismo, a fé é induzida através de suas Entidades ou Espíritos protetores tais como anjos da guarda, além da crença na imortalidade da Alma, crença na reencarnação e leis de causa e efeito. Há também as seitas fetichistas, cuja fé de seus seguidores se faz através da sintonia com Entidades negativas que os estimulam através de seus “mantras negativos” em forma de palavrões, sacrifícios sórdidos e da utilização da magia negra, da imantação de energias destruidoras sobre os rituais de “voodoos” e outros procedimentos de toda ordem.

Todas essas formas de manifestações humanas para encontrar-se com Deus e com as energias transmutadoras, vêm corroborar a minha afirmação de que fé é sintonia ou sintonia é fé através da eletrônica.

Se almejamos a graça de obtermos a cura ou a realização de nossos sonhos, ou ainda chegarmos a algo que está acima de nossos conhecimentos, basta sintonizarmos a emissora certa, na faixa de onda correta, ou seja, temos que primeiramente acreditar em nós mesmos, nos reciclarmos mentalmente, “calibrarmos nossas convicções e direcionamentos de nossos pensamentos”, nos acharmos merecedores e prontos para recebermos o que estamos querendo e, depois, nas forças superiores que compõem o Universo, oriundas de Deus e sabermos da existência de um Núcleo Central Cósmico criador e gerador de todas as energias que nos envolvem, e que estas estarão sempre a nossa disposição sempre que tenhamos capacidade de sintonizá-las ao nosso bel prazer.

Saliento que, se invertermos nossa fé, nossa sintonia, e a direcionarmos com fervor, com entrega total para o lado negativo das energias, também conseguiremos ilicitamente muita coisa que quisermos, porém a onda de retorno, o carma, também serão negativos, desastrosos e dolorosos, e o responsável ou os responsáveis por essas emissões ou pedidos, estarão escravizados por eles e pagarão alto preço por suas irresponsabilidades perante as Leis Maiores, pois Deus é progressista e positivista, construtor e não destruidor, com quanto durante a sua obra, tenha que fazer uso das forças de reciclagem e transmutadoras, para reparações e equilíbrios de tudo o que existe no Universo, pelo menos no lado no qual Ele fez gerar a Luz e aqueles que vivem nela. Isto significa dizer que: se fosse o contrário, para um habitante que vivesse no Universo dos “Quasars” ou “buracos negros”, regiões gigantescas onde a Luz não deve imperar, não haveria outro Deus a não ser o Deus das Sombras ou o Deus Negativo, as energias negativas e ele as dominaria e não acreditaria nem sintonizaria as ondas vibratórias dos fotônios da Luz, portanto, tudo é questão de sabermos onde vivemos e o que queremos para nós; e aqui vem a calhar aquele ditado “Na terra de cego quem tem um olho é rei!” e “À cada um conforme suas obras!”.

Alguém fará a clássica pergunta: “Como chegarmos até Deus com fé, se não o enxergamos, se não o conhecemos?” “como poder sintonizá-lo se não sabemos qual é a Sua frequência?”. Em resumo e sendo bem simplista: “Deus está emitindo em frequência modulada, em ondas médias ou ondas curtas?”.

Na verdade, a crença popular coagida pelas várias imposições religiosas, diz que se deve temer a Deus, com receio das punições que Ele mandará sobre os “mortais pecadores”, culposos e que não estejam ligados e deem as suas contribuições ou dízimos à essas religiões. Como o ser humano comum é temeroso do que desconhece e quando vê e sente a grandiosidade do Universo que o cerca e da Natureza ao seu redor; passa a temer a Deus e a respeitá-lo mais por medo do que por acreditar na Sua existência. Mas é claro que isso não basta para provar a existência de Deus para os descrentes, para os ateus e os de pouca fé! Há, entretanto, outros milhares de criaturas que imaginam que Deus seja um homem barbudo, poderoso, vingativo e ao mesmo tempo bondoso ao extremo de perdoar as faltas, os erros, os mais hediondos crimes dessas criaturas, e por vezes, conforme o pedido, Deus muda de time e protege o outro time fazendo-o ganhar a partida, só pelo simples gosto de punir a torcida adversária; de outras vezes, faz o time da torcida adversária ganhar, mostrando que é vingativo e pode punir a outra torcida! Por isso temem a Deus, fazem-lhe promessas e orações, súplicas as mais controvertidas, esquecendo-se de que Deus se realmente for Deus, tem que ser imparcial e não interfere nas querelas dos humanos, entregando nas mãos desses humanos e de suas mentes, o poder de reunir energias transformadoras e auxiliares para atingirem os seus propósitos.

Com certeza, a fé começa por aí, mas a meu ver, é uma fé unilateral, constrangida, descontrolada, protecionista, parcial, egoísta, que na maioria das vezes não alcança seus objetivos, não alcança os resultados esperados pelo suplicante, que cai em prostração, e desiludido solta suas imprecações e entra em descrença total.

Por quê isso acontece? Por quê muitas mães solicitam, imploram pela cura de seus filhos e de seus entes queridos e nada conseguem? Ao contrário, seus filhos perecem em situações e circunstâncias várias, parentes sofrem, as finanças despencam, seu “time” do coração perde sucessivamente, guerras ocorrem ceifando milhares de vidas de devotos deste ou daquele santo, desta ou daquela religião, a despeito das maciças súplicas e orações de populações inteiras. E elas se perguntam: afinal, de que lado está Deus, quando é permitido que se façam as piores aberrações contra os seres humanos e esses que fazem isso é que acabam por ganhar a batalha? Haja vista, a Segunda Guerra Mundial, quando foram cometidas as piores e maiores selvagerias do mundo moderno, muitas vezes cometidas contra homens, mulheres e crianças pacatas e inocentes, incapacitados de se defenderem por não terem o armamento bélico ao seu dispor. Qual foi o erro? Daqueles seres humanos ou de Deus? Será que esse Deus não ouviu as suas preces, ou Ele as escuta quando quer? Ou são os seres humanos que não sabem formular os seus pedidos, por não estarem imbuídos da força da fé ou sintonia vibratória exata para o atendimento? Ou ainda, será a classe social, o poder aquisitivo, o poder bélico, o poder político, o tipo de raça, a cor da pele, ou se o ser humano é masculino, feminino, jovem ou criança? Na pior das hipóteses, será que Deus é mulher e está se ofendendo porque a humanidade acha que Ele é homem?

Esses questionamentos podem ser respondidos da seguinte forma: é claro que o erro está nos seres humanos que vêm cometendo perversidades há milhares de anos e traçaram seus destinos através de suas ações cumulativas de geração em geração, contrariando as Leis Cósmicas Siderais, de Ação e Reação, de Causa e Efeito, enfim, a Lei Cármica. Essas leis delinearam para eles, o conteúdo vibratório dos seus destinos que os fez colher obrigatoriamente as reações contrárias de suas vítimas, que se tornariam seus algozes, durante os milênios que se seguiriam em suas reencarnações. Esse conteúdo vibratório, atrairá para junto deles e das populações envolvidas todas as reações adversas e aparentemente sem explicações científicas, que farão os cruzamentos dos fatos entre si que terão que ser cumpridos sem chance de defesa ou de proteção divina, pois assim ocorreu com aquelas pessoas que outrora foram suas vítimas, e não tiveram oportunidade de proteção também, porque vibravam no mesmo diapasão e mesma sintonia que eles agora. Se Deus não as protegeu naquela ocasião, a despeito de suas preces e súplicas permitindo que fossem massacradas, não protegerá estas que por sua vez se encontram em posição inversa orando e suplicando. É a plantação livre de seus atos e ações com a colheita obrigatória, entretanto, esse amargo destino dessas Almas em conflito, poderá ser amenizado e até alterado, porém jamais extinto, pois as toxinas deletérias permaneceram sobre todos os envolvidos e devem ser drenadas através da matéria, de uma forma ou de outra, mas quase sempre de maneira drástica e dolorosa, isto porque elas foram produzidas também dessa maneira. “Ai de ti ou feliz de ti, no dia em que o teu passado encontrar o teu presente!”. Essa é a minha frase algébrica.

Há algumas Entidades, que outrora foram algozes militares, e que fizeram mil e uma experiências com seres humanos, durante as guerras, conseguindo obter no Astral o domínio das energias restauradoras sobre as células doentes de alguns pacientes, que hoje renasceram com problemas e defeitos físicos, muitos deles oriundos dos antigos traumas de guerras; essas Entidades voltam com seus biótipos e aquelas que tenham sido médicas ou experimentadoras durante a guerra, se transformam em guias e assistentes espirituais e se utilizando de médiuns de efeitos físicos, fazem cirurgias espirituais dificílimas e intrigantes sobre os vários tipos de pacientes, que em grande parte saem curados de males já diagnosticados por médicos e que já haviam sido desenganados pela Ciência. Isto significa que naquele momento, a fé, unida a confiança e ao conhecimento médico e conhecimento pela Entidade na manipulação das energias, pode haver uma canalização de energias curadoras e transmutadoras das células deficientes. Com isso, as Entidades tentam resgatar suas culpabilidades e drenar as toxinas de si próprias e dos seus pacientes cármicos.

Portanto, cabe a cada ser humano amenizar ou alterar o seu destino, através da fé ou sintonia firme naquilo e em que mais acredita e em quem for mais superior a ele. Ele sem dúvida alguma, receberá a ajuda pretendida, mesmo que demorada, dependendo do grau de influência do poder de sua fé. A Deus compete deixar livres as vibrações Universais de todas as nuances e comprimentos de ondas, basta apenas que cada ser humano saiba como elevar seus pensamentos, pois Deus se encontra em toda parte, principalmente, no interior de cada um, que deverá saber usar seu livre-arbítrio e seus conhecimentos das leis cósmicas, portanto, os seres humanos quando unidos pela fé ou sintonia positiva nas Radiações Divinas, energias que saem da Fonte Maior, eles se compensarão entre si e engrossarão o feixe de ondas mentais, racionais e sentimentais, tornando essas ondas poderosas de dentro para fora de si mesmos e ininterruptas, para estarem vibratoriamente ligados naquelas radiações oriundas do Núcleo Central Cósmico, e em pouco tempo canalizarão para si e para os necessitados, alterando-lhes a vida, a saúde para melhor e até seus negócios e compromissos. Melhor ainda, se a humanidade se unisse coesa em uníssono nessa força de fé e sintonia fina e firme nas coisas e causas divinas, no “Amai-vos uns aos outros”, com certeza o mundo não estaria passando pelo que está passando e nem passaria pelo que vai passar. Dando um exemplo bem rudimentar eu diria que: Deus seria como uma grande usina de energia elétrica que gera inicialmente cem milhões de kilowatts e que, de tão poderosos que são, passariam despercebidos pela população, a qual necessita de redutores, transformadores, que seriam as Entidades Espirituais elevadas, tais como, os Engenheiros Siderais, os Anjos da Guarda, os Avatares, os Elementais que têm por missão e propriedade, baixarem aquela imensa energia, que poderá ser até destruidora para o ser humano, para a voltagem doméstica de 110 ou 220 volts e assim por diante, caso contrário, ela não poderia ser utilizada, passaria por sobre tudo e todos sem que fosse percebida, e mal comparando, assim é Deus!

Não querendo ser maçante, volto a dizer: a fé é o poder que todo o ser humano tem dentro de si, que se transforma em sintonia, a qual pode ser dirigida a todos os recantos do Universo, levando e buscando todo potencial intrínseco de cada ser desse universo, fazendo intercâmbios entre as mentes mais poderosas e conhecedoras, cujas humanidades já ultrapassaram o sentido rastejante de vida e já vivem mais no campo mental e espiritual do que no físico e sabem como poder ajudar as mentes mais necessitadas. Desta forma, haverá uma ajuda mútua e harmonia equilibrada entre as humanidades de todos os planetas, formando-se assim uma espécie de cinturão vibratório, um campo de força mental, que protegerá contra qualquer invasão inóspita.

O ser humano, por mais que seja simples, mas tenha boa índole e uma fé poderosa, com certeza poderá remover montanhas! O mundo moderno, tecnicista, belicista, materialista, está caminhando celeremente para uma descrença geral e acha que os seus problemas só serão resolvidos através da força, das guerras fratricidas, quando o certo seria a humanidade banir de seu convívio todo o tipo de fanatismo que a está levando ao caos. Olhar para dentro de si própria, buscar essa sintonia comum, dirigida ao bem de todos, com fé, confiança, amor ao próximo, divisão equitativa das riquezas, com desinteresse em qualquer tipo de lucro abusivo, positivista, o que fará ela encontrar o caminho de Deus, que como o grande compositor Bach já dizia: “O caminho de Deus é o melhor caminho!”.

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