Comentários e Curiosidades de Nicolo Paganini
Comentários e Curiosidades do Grande Violinista e Compositor Paganini Feitos ou Transmitidos Por Ele Próprio.
Considerações iniciais do autor: Nicoló Paganini, italiano de Gênova, o maior violinista de todos os tempos e o maior compositor de músicas para seu instrumento, o violino, tem hoje uma estreita ligação conosco na parte espiritual, e também poderíamos dizer na parte física pois ele nos acompanha e mantém contato conosco através das vias paranormais, não apenas pelos nossos humildes dotes violinisticos e paranormais mas também por ter sido em uma de nossas vidas na Idade Média nosso pai carnal. Minha saudosa esposa Conceição que o incorporou várias vezes teve ligação também parentesca com ele naquela mesma ocasião. Através dela, nestes últimos anos enquanto ela vivia entre nós, ele conversou conosco e nos pôs a par de alguns fatos e curiosidades sobre ele próprio quando violinista os quais, alguns, narraremos aqui com intuito de levar ao leitor esclarecimentos que também fazem parte de tudo aquilo que os seres extraterrestres. “Pensam e esperam de nós”, pois formam um conjunto de conhecimentos de sintonia com a paranormalidade, trazendo a baila fatos que os estudiosos e biógrafos da vida de Paganini talvez desconheçam pois, pelo que sabemos, nunca foram revelados publicamente.
O que contam os historiadores é que devido a conduta pessoal de Paganini e seus virtuosismo alucinante criou-se uma aura de mistérios e lendas a seu respeito que causavam impacto na população da época, nas cidades e países por onde ele passava. Até a Igreja foi assolada por essa aura negativa e insipiente que proibiu que os familiares de Paganini dessem ao seu corpo um enterro normal, cristão, como a qualquer mortal.
Seu corpo e seu esquife perambularam de um local para outro, tendo sido enterrado em sua cidade natal depois de muito tampo. Tudo porque se dizia que Paganini teria sido um Fausto do Violino, ou seja, teria vendido sua alma ao demônio para poder tocar seu instrumento do jeito que tocava. Havia quem afirmasse ter visto o diabo atrás de Paganini auxiliando-o a mover seu arco e seus dedos. Tudo isso aliado as características físicas de Paganini, magro, esquelético, mãos grandes e dedos enormes que conforme verificou-se depois eram frutos de uma possível desarmonização genética, e bem como, aos acontecimentos inusitados na vida dele, durante os espetáculos tais como, apagarem-se as velas de iluminação do palco sem que ninguém o fizesse, a quebra proposital das três primeiras cordas do seu violino fazendo-o tocar numa corda só, a corda mais grave, a Sol.
Paganini nos informou que jamais fez pacto com o diabo ou com qualquer entidade malévola, entretanto, se aprofundou nos conhecimentos esotéricos, na cabala, na numerologia, na magia, tendo convivido com os ciganos, enfim, procurou se enfronhar em quase tudo que lhe permitisse o domínio da mente e ao mesmo tempo também lhe permitisse conhecer o “outro lado da vida”, como ele mesmo nos afirmou, a força de uma concentração mental, indo até o “mesmerismo” (Mesmer) que é a força ou o emprego da força magnética pessoal direcionada, justamente para que aumentasse entre o público ouvinte em geral, aquela auréola de mistérios e um certo “carisma diabólico” em torno de sua pessoa, o que lhe granjeava fama e fortuna. E foi o que realmente aconteceu,. Paganini morreu multi-milionário, mas esquecera da infortunada influencia da Igreja após sua morte. Nos parece que o próprio sobrenome Paganini, em italiano quer dizer “pagãozinho”. Como se vê esse nosso querido amigo milenar veio mesmo naquela encarnação para ser o que foi e ninguém o desviaria daquela missão maravilhosa.
Paganini nos acrescenta ainda este espantoso por menor: “Imaginem vocês, se a Igreja e aqueles que se amedrontavam frente a minha técnica e minhas características físicas, tivessem tido o trabalho de verificar ou de raciocinar, perceberiam logo que eu amava a música e ao meu instrumento e veriam que o meu instrumento predileto era e é um Guarnérius del Gesú, ou seja, Guarnério de Jesus e o seu símbolo gravado a fogo em seu interior pelo fabricante era uma cruz!. Ora, quem tem parte com o demônio não leva o nome de Jesus para todo lado e nem a cruz que é o símbolo dele. Vocês não tem um ditado que diz: “- Tal indivíduo foge de tal coisa como o diabo foge da cruz?” Pois é, isso parece que não valia para os crentes daquela época”.
Conforme o próprio Paganini nos contou nesta noite de 24 de abril de 1990 das 22:30 horas em diante, incorporando minha esposa Ceição, um exemplo típico do uso que ele fazia desse conhecimento da força da concentração mental unida a numerologia e a cabala foi a forma como ele enumerou seus maravilhosos e dificílimos vinte e quatro caprichos para violino solo op.1. Ele nos conta que seus 24 Caprichos não foram compostos em forma de estudo pois não obedecem seqüência de tonalidade, sistema de afinação ou progressividade de aprimoramento técnico, por isso ele os denominou de Caprichos e são obras estanques separadas entre si, ou seja, nada tendo a ver um com relação ao outro. não são como os prelúdios de Bach que seguem rigidamente todas as seqüências acima ou mesmo os Estudos de Chopin, para piano. Não são obras para simples estudantes, porém para virtuosas natos do violino que há muito já tenham dominado arte da técnica total desse instrumento, tanto nos segredos do arco como nos dificílimos dedilhados dos “pizziicatti” da mão esquerda e acordes duplos.
Paganini nos informa também que seus Caprichos foram sendo compostos ao longo de sua carreira durante o período áureo de sua técnica violinistica. Muita coisa ele absorveu dos ciganos que o recebiam como se ele fosse um deles.
Portanto, os Caprichos foram compostos em épocas diferentes e sendo executados por ele sem permitir sua publicação. Ele os ia escrevendo e guardando e só após todos terem sido concluídos ele os enumerou ao acaso. Da seguinte forma: Misturou, embaralhando todas as partituras, concentrou-se firmemente e foi tirando e enumerando cada uma conforme e ia aparecendo em suas mãos, como se essa numeração fosse obra do acaso, ou do destino, ou ainda, escolhida por mãos invisíveis. Assim, o Capricho nº 1 que é todo ele composto na técnica do “ricochet”, dificílima, saiu em primeiro lugar, o Capricho nº 13 que posteriormente foi denominado de “A gargalhada do diabo” coincidiu cair ele com esse número mágico ou místico na cabala.
O Capricho nº 24 que é o último é aquele que conforme nos diz Paganini e pode ser verificado, possui seu tema principal baseado numa exata inversão matemática do tema medieval “Dies Rie” que também é chamado de tema da morte ou tema do juízo final nos cantos gregorianos. Esse tema medieval foi utilizado por Lizst em sua composição “Dança da morte”, foi usado por Berlioz no 4º movimento de sua Sinfonia Fantástica – denominado de “Noite de Sabat” (Noite das orgias de feitiçaria), o compositor russo Rachmanimov tinha verdadeira obsessão por esse tema e o incluiu em várias de suas obras, entre elas “A Ilha dos Mortos”, nas Danças Fantásticas, posteriormente batizadas pelo maestro Eugene Ornandi muito amigo do compositor, como “Danças Sinfônicas”, ele também usou esse tema de forma genial na sua composição “Rapsódia sobre um tema de Paganini” na qual ele apanha o tema invertido de Paganini faz variações sobre ele, o reverte ao tema medieval original, faz variações estupendas. Ouça-se por exemplo a 18º variação , a qual ele transforma num tema romântico lindíssimo muito conhecido do grande público, dando a essa maravilhosa composição para piano e orquestra. Aqui faço uma observação pessoal sobre essa 18º variação de Rachmanimov.
Todo o amante da música erudita ou clássica sabe que Rachmanimov era um compositor sofrido, tendo ficado muito abalado com o fracasso de sua 1º sinfonia e só após três anos de absoluto silêncio e um grande tratamento psicoterápico ele deu origem ao seu Concerto nº 2 para piano, que se tornou uma das peças bases dos pianistas e dos movimentos românticos deste século.
Por conseguinte, quase todas as suas melodias são impregnadas de uma profunda nostalgia, um lamento que vem lá do fundo de sua alma e que talvez ele mesmo não soubesse explicar, pois mesmo estando já bem sucedido, morando na América do Norte, assim compunha suas melodias sempre com esse tema do Juízo Final. A sua última composição as “Danças Sinfônicas” é um exemplo típico. Pois bem, no que se trata a 18a. variação ou mais propriamente ao nº 18, nos traz, através dos processos paranormais do fenômeno da psicometria (análise do passado do espírito através dos tempos imemoriais em suas dezenas ou milhares de reencarnações), podemos concluir sem sombra de errar que Rachmanimov fez parte, como nós, da 18º Dinastia Egípcia ocorrida há uns 1400 anos antes de Cristo. Quem sabe ele veio trazendo sobre si durante todos esses séculos essa melancolia ou saudosismo na alma, que a medicina ou a ciência não conseguem explicar? Mas voltando ídolo amigo e protetor espiritual musical, Paganini, lembramos que a técnica de arco “ricochet” é a arte do virtuoso passar o arco velozmente sobre as quatro cordas do violino ricocheteando as notas entre si e produzindo um efeito de notas cintilantes. Paganini foi quem mais empregou essa técnica para demonstrar seu virtuosismo. Ele a desenvolveu de modo brilhante, mas antes, Bach na Alemanha, Vivaldi, Tartini na Itália e outros virtuosos bem como os ciganos violinistas sabiam explorar muito bem o “ricochet”. Um principiante jamais começaria a estudar o violino pelos Caprichos de Paganini, seja o nº1 ou qualquer outro.
Paganini era zeloso por suas composições e só as mandava publicar em “conta gotas” ou seja, aos poucos.
Como estranha-se que Paganini não tenha se utilizado da Técnica dos Harmônicos Simples ou Duplos nos seus Caprichos, que por sinal é uma técnica dificílima, que foi muito desenvolvida por ele e bem difundida, perguntamo-lhe por que ele não a usou em seus caprichos, ao que ele nos respondeu: “- Achei que os harmônicos ou “falangettes” com também são denominados no meio musical, não ficariam bem nos meus caprichos, não seriam apropriados, eu diria que “foi um capricho de minha parte com os meus próprios caprichos”, porém paralelamente, os inclui em todas as demais composições que combinavam muito bem. Mas, devo dar o braço a torcer” pois um grande violinista aí entre vocês, deixou registrado na 10a. variação e bem apropriado os produziu por iniciativa própria no capricho nº 24. Tenho que dizer que fiquei feliz coma idéia e a execução.”
O violinista chama-se Jacha Heifetz é um dos gênios do violino deste século. Portanto, nem sempre o autor, em algumas obras, tem a palavra final. Esse violinista fez a introdução desses harmônicos quando ainda era jovem e apesar de não se achar afeito às execuções das músicas de Paganini devido ao seu estilo macio, aveludado de tocar o violino, toca Paganini esplendidamente mesmo se dando melhor em obras de outros autores clássicos e românticos ou mais contemporâneos. Vamos narrar outro fato que ocorreu conosco envolvendo Paganini e que ocorreu na década de 70 aqui em S.Paulo no Teatro Municipal.
Nós morávamos em Ribeirão Pires, cidade da grande S.Paulo e soubemos da vinda ao Brasil e que passaria por aquele teatro, um dos maiores violonistas do mundo e a nosso ver o maior excultante das músicas de Paganini, o italo-americano Ruggero Rici, mais que depressa fomos adquirir os ingressos e convidamos um casal de amigos, amantes também da música clássica, os saudosos Pedro e Guiomar. Vimos Paganini no Astral e em nossa casa vestido a rigor com sua casaca cinza e seu inseparável Guarnérius na noite que Ricci iria tocar; Paganini nos disse: “- Vou acompanha-los e sentir a minha música ser tocada por aquele meu grande amigo do passado e que me incentivou muito de nome Rolla e que reencarnou agora como esse violinista”. Nós lhe dissemos, mas você, como desencarnado já poderia estar lá, não há necessidade de viajar quarenta e cinco quilômetros de carro conosco? Ao que ele respondeu com aquela sua voz rouca “- Eu sei, mas faço questão de estar junto de vocês e fazer todos os sacrifícios necessários para assistir o meu amigo tocando as minhas músicas”. Pois bem, respondemos será uma grande honra para nós, pena que só nós possamos ver você, nem o casal que nos acompanhará conseguirá vê-lo, pois não estão na mesma sintonia.
E assim se deu, ele viajou conosco no banco de traz do veículo. Chegando ao teatro Paganini já se mostrava impaciente, desceu do carro normalmente, despediu-se de nós dizendo que iria para o camarim de Ricci cumprimentá-lo e o acompanharia com seu violino ao palco e que nos reencontraríamos após o espetáculo, e lá se foi ele por entre a multidão que nem se apercebia da presença do grande mestre do violino entre eles, caso contrário, seria um alvoroço total. Nós quatro subimos para os nossos lugares em local muito bom, no balcão do teatro bem acima do palco onde a visão do espetáculo era esplêndida e bem como a acústica.
Posteriormente ao espetáculo fomos ao camarim cumprimentar o extraordinário Ruggero Ricci que se comunicava em inglês e pedimos para ver seu maravilhoso instrumento, o que ele cedeu com um cuidado extremo pois era raríssimo e Ricci não o colocava nas mãos de ninguém , disse-nos ele, e vimos se tratar de um autêntico Guarnérius del Gésú idêntico ao que Paganini trazia com ele. Como somos violinistas e nosso violino é bem comum, pudemos notar a leveza, o esplendor que aquele instrumento irradiava até nossos dias. Pensamos assim : “Com um instrumento destes se consegue milagres”. Porém, sabemos que se dá justamente o contrário, quanto mais sensível for o violino mais sensível e virtuoso deverá ser o executante. A nosso ver esse instrumento é mesmo como diz Paganini “uma bella donna”, ou seja, uma linda mulher que, se não soubermos como “tocá-la” ela nos rejeita e nos acusa publicamente, sem dó nem piedade.
Mas a sensação para quem é violinista, mesmo comum como nós, é indescritível, é como se aquele objeto de madeira polida tivesse vida própria, tivesse uma alma humana, e como tal precisa ser amado e corresponde ao amor que lhe é dado, nunca traindo quem o ama se ele souber todos os detalhes sobre seu comportamento, esteja ele parado em seu estojo ou em atividade sonora.
Ricci iria executar várias peças de diversos autores e terminaria com a dificílima peça de Paganini “Nel cor piu non me sento” que quer dizer mais ou menos : No coração não mais me sinto. Nesta peça Paganini colocou tudo ou quase tudo o que o violino pode fazer, porém, só alguns virtuosos conseguem fazê-lo. Vai desde as notas duplas, harpejos, “pizzicattos” com a mão esquerda, “martelaltos”, harmônicos simples e duplos, “stacatos” e “legatos”, em vertiginosa velocidade, enfim, tudo que só ele, Paganini poderia ter imaginado e composto e ele mesmo ter executado no seu instrumento, o que deixa o público estupefato, maravilhado, hipnotizado. Ricci iria ser acompanhado ao piano pelo saudoso Fritz Iank.
Ricci entrou no palco e foi ovacionado intensamente e Paganini entrou também com seu violino debaixo do braço com seus olhos brilhantes e perscrutadores olhando, fitando mesmo cada pessoa, avistou-nos e moveu um pequeno sorriso. Parecia que havia um “não sei o que” na platéia e no próprio Ruggero Ricci que muito sorridente agradecia a platéia e iniciou seu concerto. Paganini só o assistia e em dado momento não conseguindo ficar imóvel começou a tocar ao lado de Ricci. Nós, eu e minha esposa Conceição, tínhamos o privilégio de avistar e ouvir os dois magníficos violinistas. era emocionante demais para nós nossos olhos lacrimejavam e nossos corações saltavam no peito. Não há forma de podermos descrever em palavras.
Em dado momento, após ouvirmos todos aqueles ruídos de tosses e espirros em voz alta por aqueles freqüentadores mal educados que não se dão conta do incômodo e da inconveniência que proporcionam aos demais espectadores, principalmente aos executantes e ao pessoal que tem a incumbência de gravar o espetáculo. Como também fomos violinistas de orquestra sinfônica, muitas vezes ficávamos irritadíssimos com o descuidado que essas pessoas causam no ambiente e aos músicos comparecendo aos espetáculos sem as condições físicas adequadas. Mas se fosse ao contrário não haveria bilheteria, isso é certo, porém que pelo menos procurem reduzir o barulho com um lenço na boca. Paganini, colérico como um bom italiano, parou de tocar seu violino e olhando furiosamente para o lado de onde vinham os ruídos berrou: “Vátene via fenestra!” em seu dialeto e que quer dizer: “jogue-se pela janela!”. Claro que só nós o ouvimos, mas ele não deixou de dar o seu protesto. O espetáculo seguiu normalmente e Paganini irradiava sobre Ricci toda a sua vibração violinistica e Ricci parecendo contagiado dava um show à parte, principalmente quando ele executou aquela peça maravilhosa do mestre genovês.
Como se diz na gíria ele estraçalhou. Se fosse naquela época de Paganini e algum gaiato presenciasse Paganini ao lado de Ricci, com certeza diria que o virtuoso estava sendo ajudado pelo diabo!
O público delirou, aplaudindo de pé. Paganini gritava bravo! bravíssimo! Ricci deu bis durante mais de uma hora além do espetáculo. Nunca presenciamos coisa igual. Tocou vários Caprichos de Paganini e outras peças dificílimas que para ele pareciam brincadeira. Ao final fez um gesto ao público imenso que se levantara e em pé rodeava ao palco, mostrando os dedos da mão esquerda querendo dizer que eles não agüentavam mais, já estavam doendo.
E ao retornar ao seu camarim, lá já o estávamos esperando e ele dizia a todos, brincando: “- Brazil never! Brazil never!, ou seja, Brasil nunca mais, nunca mais. Mas retornou em 1978 e voltamos a assisti-lo, como sempre mostrando sua espetacular técnica violinística.
Saímos todos, Paganini encontrou-se conosco antes de entrarmos no carro fez comentários elogiosos sobre Ricci, dizendo que ele era o violinista que mais se aproximou do seu estilo e muito feliz, despediu-se de nós com seu “Arrivedercce”, Até logo, e desapareceu no ar e da nossa visão astral.
Estas informações são inéditas, as estamos divulgando ao público leitor e aos amantes da música de Paganini pela primeira vez. Esperamos que ainda possam chegar ao conhecimento do grande Ruggero Ricci que a esta altura deve estar dando aula apenas, o que nos deixaria muito felizes e a minha saudosa esposa Ceição que agora se encontra no Astral ao lado do nosso ídolo e inspirador amigo Nicoló Paganini.
À guisa de informações gostaríamos de acrescentar que se pudéssemos compor ou escolher uma música que defina bem a personalidade de Paganini além de suas próprias melodias é claro, comporíamos ou escolheríamos aquele trecho da opereta Paganini, de Franz Lehar denominado: “Quelle donne vóglio bajare” e, uma das mais perfeitas execuções é aquela feita pela “The Salon Orchestra” da Alemanha e que pode ser encontrada em discos CD.
Muitas outras curiosidades temos relatadas a nós pelo próprio Paganini, sobre determinadas obras compostas pelo Mestre, por exemplo sobre o Concerto nº6 para violino e orquestra e outras descrições inteligentes, lógicas, as vezes bem humoradas, as vezes bucólicas, porém, o amigo leitor terá a oportunidade de lê-las no volume que estamos escrevendo que trata especificamente de “Como se ouvir Música”- “aquilo que o compositor quis dizer mas não escreveu”, o qual em breve esperamos remeter ao prelo.
S. Paulo 17/01/97 às 22: 20 horas
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