Uma Viagem Extraordinária ao Interior do Universo e da Alma Humana

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Introdução

Prezados leitores,

Este meu segundo livro, também todo ele canalizado, como o primeiro, tem por objetivo o esclarecimento das Mentes e dos Espíritos daqueles que têm sede de saber e que possuem mente aberta para o conhecimento, não importando o tipo de religião que abracem, pois o seu conteúdo é dirigido a todos que queiram se aprofundar nos poderes que todo o ser humano e sua Alma, criados à imagem e semelhança de Deus, possuem latentes em seu interior e em sua formação milenar, trazido com eles desde que foram gerados pelo Núcleo Central Cósmico, mas que pelas contingências de suas vidas pretéritas na matéria, ficaram adormecidos, faltando apenas serem despertados, e a função precípua deste livro é justamente essa, a de despretensiosamente induzir todos os interessados a esse despertamento.

Tudo o que nele vai escrito, em sua maior parte, foi fruto de minhas ligações mentais com Entidades Espirituais da Terra e com seres de outros planetas que, sem fazerem qualquer objeção vieram me transmitindo no decorrer dos anos. Diga-se de passagem, com muito esforço e sacrifício de nossa parte e de nossos familiares mais chegados: como minha querida atual esposa e companheira, Ana Francisca, que me auxiliou nas correções de linguagem e nas digitações paralelas, ou seja, aquelas que não exigiam a minha captação e psicodigitação diretas; ao meu dileto irmão Francisco e seus familiares, minha filha Regianne, meu genro Paulo e minha netinha Giulia, os quais só por me darem o apoio e a frequência de suas presenças e existências, permitiram que eu pudesse me dedicar a este trabalho exaustivo.

Em memória de minha inesquecível primeira esposa Conceição Aparecida, que sempre me incentivou e se dedicou de corpo e Alma à estes contatos espirituais e mentográficos. Sei que ela já retornou entre nós, mas as vibrações que ela construiu e lançou positivamente ao Espaço durante toda a sua vida, hão de permanecer sobre nós e ela mesma há de colher os seus bons frutos, pois sempre o fez por merecer.

Vou iniciar a abertura deste livro com uma mensagem deixada a mim por uma Entidade Espiritual de um preto velho, de nome “Nhô” Zé, captada pela minha primeira esposa Ceição, como uma homenagem à humildade humana, a qual tanto aprecio, e que sempre foi o “modus vivendi” de meus pais Francisco e Adelaide e demais familiares, razão pela qual, me sinto muito honrado e orgulhoso em transcrevê-la aqui “ipsis literis”, exatamente como ela foi escrita e captada, com todos os jeitos e trejeitos da linguagem simples, sincera e comovente daquele ser, com o qual convivi na minha infância; quando eu ia passar as minhas férias escolares no sítio de meus tios em Santana de Parnaíba, distante uns 50 quilômetros de São Paulo.

Meus tios tinham plantações variadas de cana-de-açúcar, milho, arroz, abóbora, feijão, amendoim, laranja e muitos outros tipos de lavouras, que na época da colheita, meus primos, eu, e aquele “Nhô” Zé íamos buscar com um grande carro de bois, puxado por três parelhas de bois, de dois em dois, enquanto eu e o querido e saudoso “Nhô” Zé íamos sentados atrás do carro, com as pernas de fora, e ele contava seus “causos” e lembranças do tempo em que seus pais tinham sido escravos. Passávamos as viagens de ida e volta, e que não eram curtas, conversando alegremente enquanto ele “pitava” seu cigarrinho de palha, o qual para mim, tinha um aroma delicioso e inesquecível.

E assim, eu e o “Nhô” Zé ficamos tão amigos que era como se nos conhecêssemos há muito tempo. Havia se passado pelos menos uns vinte e poucos anos de seu desencarne em São Paulo, em casa de alguns parentes, quando na noite de 13 de Maio de 1976, minha saudosa esposa Ceição é tomada mediunicamente, sem que esperássemos, por uma Entidade até ali desconhecida para nós e que através da psicografia começou a escrever uma mensagem endereçada a mim, que muito me emocionou, levando-me às lágrimas após eu a ter lido, e aí vim a saber que eu e o “Nhô” Zé já éramos amigos desde os Tempos de Cristo na Grécia Antiga, e ele ali estava agora a confessar sua humildade e admiração por meu Espírito. A mensagem foi transposta aqui na maneira simples como foi escrita por “Nhô” Zé, a fim de que os leitores sejam contemplados, como eu fui, com esse presente divino que é ter amigos sinceros e humildes, simples, mas verdadeiros que continuam sendo nossos amigos e protetores pela Eternidade afora, sem qualquer exigência, apenas nos amando e nos admirando.

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