A Vida
Por que se tem medo da vida? Por que se tem medo da morte?
Esse medo que a maioria das pessoas tem durante a vida ou da própria vida, deve-se quase que exclusivamente a falta de conhecimento “do que somos, de onde viemos e para onde vamos”. Falta de conhecimento daquilo que já fomos em um passado bem remoto e daquilo para o qual viemos em missão kármica ou não, nesta última vida, ou melhor dizendo nesta atual vivência.
Por que o ser humano é beneficiado por Deus, o Núcleo Central Cósmico, com o beneplácito do bendito esquecimento do que fomos e do que fizemos em vidas passadas? Isto para que todos tenhamos chances iguais de um novo “start” ou recomeço na vida, para a qual voltamos em cumprimento a um programa pré estabelecido, com a assistência dos Dirigentes Espirituais dos campos Astral e Cósmico.
Esse bendito esquecimento que trazemos sobre as nossas vidas passadas, é benéfico porque nos dá as chances de recomeçar do início, também é de certa forma maléfico pois nos faz esquecer que muitos de nós estivemos na carne por milhares de vezes, portanto, morremos e nascemos outras tantas milhares de vezes. Contudo, o homem tem pavor de morrer e o mesmo pavor, talvez maior ainda, o espírito tem para nascer.
Para o espírito seria mais lógico ter esse pavor, porque ele vem para enfrentar um mundo conturbado, inóspito em todos os sentidos da vida e, ele corre o risco de cometer grandes enganos, terríveis erros e, assim, pode por a perder tudo o que já tenha conseguido acumular de bom até ali; e ter que retornar a pátria do espírito em péssimas condições, tendo que levar muito tempo estagnado nesses erros e suas conseqüências, atrasando dessa forma o seu progresso evolutivo.
Quer dizer que na Vida na Carne entramos às cegas, sem sabermos o que vai nos acontecer, apesar das promessas e compromissos firmados no além. Hoje em dia a maior chance é a do fracasso quase total, tal o nível de conturbação reinante no mundo dos assim chamados “dos vivos” mas seria condizente com o mundo dos “mortos vivos”, dos robotizados.
Contudo, para o ser vivo que desencarna e vive condizentemente dentro dos princípios humanos físicos, mentais e espirituais sadios, não precisaria ter tanto pavor da morte, pois ele, ao desencarnar, será assistido, acompanhado e ajudado a retornar a sua pátria espiritual com a certeza de ser bem recebido, tendo um futuro quase que totalmente traçado e conhecido.
O segredo está em se saber viver preparado ou de comum acordo com aquela que será inevitável pelo menos até o fim deste ciclo planetário, para o ser humano terrestre, a morte. Ela é mais inevitável que a vida, pois o Espírito, se já se encontra em psicosferas ou patamares já evoluídos afastado do karma de prova, poderá escolher se quiser ou não voltar à vida física ou permanecer na verdadeira vida sem provas dolorosas nas psicosferas astrais superiores.
Por essa razão o ser humano desde a sua existência vive essa eterna dualidade do bem e do mal, porque para ele que ainda não está sintonizado com as pulsações ou emissões Maiores da Divindade, tem sempre a Morte como um mal implacável e a vida como um bem imorredouro, e na verdade o seu instinto de conservação assim o exige e o leva a viver quase sempre na defesa e atacando sempre para não perder a preciosidade que é sua vida e não importa em qual estágio social ele se encontre. Vejam bem, estou dizendo estágio social e não espiritual, pois quanto mais arraigado o homem estiver nesses bons ou maus estágios sociais, mais animalizado ele será e mais na defesa ou no ataque ele jogará.
A morte realmente é implacável, mas a meu ver não é má quando ela ocorre dentro dos parâmetros pré estabelecidos antes do reencarne. A morte só é má para aqueles que vivem suas vidas em desarmonia com eles próprios, e fazem com que essas vidas atraiam mais rapidamente a morte para junto de si, ou provoquem o continuar da vida interferindo no seu curso normal com atitudes irresponsáveis e de insegurança gerando o karma fatal, ceifador direto ou indireto daquilo que se propuseram fazer no Campo Astral antes de nascer.
Portanto, após a missão cumprida dentro do ciclo de vida previsto, seja este curto ou longo, jovem ou velho, a morte é, por assim dizer, o desiderato, a libertação do espírito altaneiro, indomável, do seu casulo que foi seu corpo durante esse período. Ela passa a ser a velha amiga que nos acompanha há milênios e que traça, rege e delimita os parâmetros de nossas atuações. Em linguagem cibernética, a morte é aquilo que os especialistas em processamento de dados, os analistas de sistemas, chamam de “tape-mark’ ou marca na fita, ou seja, aquele registro que diz ao computador qual a operação a fazer a seguir, se deve ele imprimir, somar, dividir, acumular, subtrair ou simplesmente se apagar. Portanto, como um computador, o cérebro e o espírito, ou melhor dizendo, o conjunto psicossomático do homem não poderá viver ou funcionar sem ela.
Não podemos esquecer que a morte é um produto do “habitat”; ou seja, do meio ambiente, e esse meio ambiente é produzido pelo próprio homem. Ultimamente, esse mesmo homem vem deteriorando gravemente seu “habitat” fazendo com que as células do seu físico e de todo o eco sistema não consigam se reciclarem com o vigor necessário para adquirirem um maior tempo de vida; logo, a morte é uma conseqüência dessa terrível irresponsabilidade. O homem não sabe cuidar ou cultivar as pérolas que foram postas a sua disposição pela Divindade, o Núcleo Central Cósmico, que são o planeta Terra onde vive e a vida do seu próprio físico.
A ganância, a corrida atrás do dinheiro mais fácil e rápido fez do homem um assassino em potencial de si próprio e de seus semelhantes. Ele está enlouquecido e sempre atacando tudo primeiro para se defender, e é claro não há melhor companheira para esse homem do que a sua velha conhecida: a Morte. Só que de uns tempos para cá ela, a morte, não se contenta mais em levar só o seu fabricante, ela aprecia acumular corpos, passou a ter ares de madrasta-coletiva, e ceifa milhões de vida de uma só vez, no gênero humano e mais ainda, de todo o ser vivente na fauna, na flora, no mar e na atmosfera do nosso antes tão belo planeta Terra. O Genocídio é total. Agora a humanidade mata a própria humanidade e não contente, mata também seus irmãos menores no seu próprio “habitat”.
Por que então ter medo da vida ou ter medo da morte, se somos nós mesmos que podemos ou não aumentá-la ou diminuí-la? Basta que nós nos espiritualizemos para que essa vida seja mais longa e mais saborosa de viver, basta que busquemos o conhecimento mental, o ponto de equilíbrio para que toda a humanidade seja mais sadia cerebral, física e mentalmente e, assim, a morte mais ainda continuará nossa amiga, nosso “tape-mark’ nos ajudando a tomar o caminho certo na nossa longa estrada sideral, na viagem de retorno às nossas origens que é Deus o Núcleo Central Cósmico.
Por que? Porque é o tipo de “habitat” que dá origem em seu interior ao sistema de vida, a o tempo dessa vida, ao tipo de matéria mais grosseira ou mais sutil, por conseguinte mais duradoura ou menos duradoura. O habitat terrestre por si só, sem a ajuda da ciência para aumentar o tempo de vida médio, que atualmente, está em torno dos 60/70 anos de idade. Há os que conseguiram chegar aos 150/160 anos, porém, são muito raros. Ao meu ver estes seres humanos entraram no “meridiano genético’ de um Matusalém ou de outros que naqueles tempos imemoriais tinham ambiente e genes para prolongarem suas próprias vidas naturalmente.
O “habitat” circunscreve o tempo de duração de vida, a estatura, o peso, ou seja, o “biótipo” de seus habitantes; por isso, há no Espaço Sideral, seres de baixíssima estatura (1,00m/ 0,80 m) até seres com mais de quatro metros de altura. Assim também é o “habitat” marinho, bem como as selvas e florestas.
A atmosfera de cada planeta juntada a sua velocidade em torno de seu eixo imaginário e sua velocidade em torno do Sol, a distância que o separa do Sol, o sistema gravitacional, a luz e calor absorvidos, são os fatores reguladores de tempo de duração de vida de tudo o que há em seu interior, seja no reino animal, vegetal, mineral ou gasoso. Conforme sou informado, a atmosfera do planeta Terra limita a velocidade de um objeto com atrito, até 6000 km por hora. Mais que isso, o atrito contra a resistência atmosférica o desintegrará. Por isso, os astronautas tem que fazer circunvoluções em torno da Terra até reduzirem a cápsula a velocidade adequada de retorno, e esta deve ser sempre a favor do sentido de rotação da Terra em torno do seu eixo e, assim, aproveitarem o “pé de apoio” que a atmosfera ou o “habitat” terrestre lhes oferece para aterrissagem.
Também conforme sou informado, pelos seres extraterrestres, mesmo para as naves interplanetárias deles, cujo sistema de propulsão não permite o atrito com as atmosferas de cada planeta, essa velocidade interna também é limitada, mas não pelo atrito e sim pelo teor magnético interior e pelos afluxos de raios cósmicos que o planeta absorve e por conseguinte cruzam-se dentro dessas atmosferas, estes afluxos ou bombardeio dos raios cósmicos varia de planeta para planeta assim como o teor magnético.
Portanto, o “habitat” é que determina tudo, até as cores dos seres, das plantas, da água, da atmosfera e etc. E no caso da velocidade interna, ou seja, dentro da atmosfera, se pegarmos um avião a jacto super moderno, ou um foguete, parece-me que ele não ultrapassará mais de 6.000 km. por hora nem que tenha potência para isso. Sua velocidade irá aumentando à medida que ele for se libertando das camadas atmosféricas da terra e das forças de atração ou da gravidade. Quanto as naves, apesar delas formarem em torno de si próprias um campo de forças, e esse campo formar uma espécie de túnel dentro da atmosfera, por cujo interior ela segue vertiginosamente sem qualquer atrito ou desgaste, tem também sua velocidade limitada pelo teor magnético emitido pelo planeta.
Isto significa dizer que é como se o “habitat” dissesse: “Através da minha atmosfera você pode voar mas só até ‘x’ quilômetros por hora”! Tá? Razão pela qual, muitos acidentes foram constatados com naves alienígenas, cuja tripulação não conseguiu detectar as falhas nas linhas magnéticas em certas regiões da Terra e atritaram-se diretamente com a atmosfera desintegrando-se.