Como Se Dá a Habitabilidade dos Mundos
Sendo Deus, O Núcleo Central Cósmico, esparge de Si para todos os quadrantes do Universo os seus raios-pensantes que aqui chamarei de Centelhas.
Essas centelhas, por diferenciação de micro-pulsações no momento de sua geração, levam um “Y” a mais ou a menos para que, quando busquem seus invólucros (corpos) nos seus “habitats” escolham a genética feminina ou masculina. Aqui não me refiro a sexo pois em grande parte dos planetas avançados seus habitantes são assexuados; ou seja, apesar de terem a diferenciação entre homem e mulher, macho e fêmea, masculino e feminino, não possuem sexo; por isso, as centelhas, nesses casos, buscam aproximação dos indivíduos cujas cadeias genéticas lhes sejam mais afim. Por que em todos os mundos que avistei e que mantive contato com seus habitantes, distingui sempre o gênero feminino do masculino, tanto pelos trejeitos delicados, linhas de contorno delicadas, e principalmente pelo instinto maternal.
Comparados com as mulheres da Terra, o gênero feminino desses habitantes assexuados são mais delicados, mesmo não possuindo os “contornos esculturais” como as mulheres da Terra. E os homens, apesar de apresentarem uma característica própria, são bem mais delicados que os homens da Terra, porém, bem masculinos na acepção do termo.
Há planetas avançados e outros em evolução, habitados apenas por hermafroditas; ou seja, contendo o gênero feminino e o masculino no mesmo corpo, apesar de serem assexuados, e nos planetas em evolução, há os habitados por hermafroditas portadores dos dois sexos, macho e fêmea. Nestes casos, variam muito os contornos físicos e suas estéticas, mas, pude observar a predominância da delicadeza racional e material e bem como o toque e a responsabilidade masculina. São seres ambíguos que, para os terráqueos, suscitariam espanto e incompreensão.
Mas o Núcleo Central Cósmico Deus, composto por milhões de inteligências que vieram se formando ao longo de bilhões e bilhões de anos, através da autotransformação, geração expontânea, auto-deformação, não está preocupado com o Anti-natural que é uma conseqüência do Natural; ou seja, O Núcleo Central age naturalmente expandido-se através de seus raios-pensantes ou centelhas, seguem em busca de habitar um “habitat”. O “habitat”, ou mundo que naturalmente foi formado antes, adquire características de atração, absorção, repulsão dos seus afins e não afins, assim sendo, cada centelha é atraída para a periferia daquele mundo que a atraiu, ali permanecendo por vários séculos burilando o ambiente físico e as psicosferas ao redor e em seu interior que lhe permitirão o bruxuleio de uma forma de vida física ou energética, tangível ou intangível, com braços, pernas, tronco e cabeça, olhos, ouvidos, aparelhos circulatórios, aparelhos respiratórios, nervos, músculos e veias, intestinos ou bolsas estomacais, ou apenas uma chama, uma forte luz que se alimenta da Fonte Maior, O Plano Divino.
Cada centelha formará com as outras que lhe são afins o seu próprio “habitat” e, enquanto o trabalho de burilamento astral é lentamente elaborado, formando assim as regiões chamadas “espirituais”, onde se situarão os anjos, os arcanjos, os espíritos de grande magnitude que abrirão caminho para as centelhas que habitarão o solo, a crosta planetária vai sofrendo as mutações ambientais que darão origem a um tipo de vida racional e progressista, visando sempre o retorno à sua fonte criadora, O Núcleo Central.
Desta forma, os mundos vão se originando com características próprias e aqueles que por naturalidade forem mais grosseiras terão chances de elevação para os mundos imediatamente superiores a eles, os quais, também se formaram naturalmente e assim sucessivamente.
Quando as centelhas conseguirem habitar seus próprios “habitats” e alcançarem mais rapidamente o progresso servirão de “professoras” para os mais atrasados; estes por sua vez, servirão de expiação ou de expurgo para aquelas centelhas retardatárias que não conseguiram se harmonizar e até desarmonizaram seus “habitats”, estas serão compungidas a irem até os mundos ou “habitats” mais inferiores e darem lá seus exemplos de vida e de conhecimento; porém, muitas vezes, essas centelhas se tornam revoltadas e negativas e se voltam contra seus superiores e seu Criador, transformando-se nos “tais” “anjos-decaídos”, ou demônios, e outros congêneres de que são chamados pelos que habitam aqueles mundos mais inferiores, e que por serem inferiores passam a adorá-los e serem dominados por eles, que na sua ira e negatividade transformam aquele “habitat” em caos total e obrigando então aos Engenheiros Siderais, centelhas que como eles tiveram a mesma origem mas alcançaram a elevação mais firmemente, coloquem um sistema de drenagem ou de expurgo através de um planeta como o Sidérius, “coletador de negativos” e promovam uma limpeza e higienização dos “habitats” inferiores.
A Terra é considerada hoje um desses planetas inferiores onde haverá uma grande massa de expurgados para “habitats” mais rudimentares ainda que ela.
Após as centelhas se fixarem nas regiões periféricas do “habitat” para o qual foram atraídas e lá durante milhares de anos fomentarem o “status-quo” para habitá-lo, começam a baixar em direção a crosta ou aos mares em busca do futuro organismo com o qual se revestirão (no caso da Terra é com certeza que a primeira origem orgânica foi através de batráquios que tanto vivem na água como na terra e não apenas do macaco que pode ser uma ramificação posterior, Karmática-evolutiva do ser terrestre), encontrando-o dá-se então a “incorporação” da centelha que através de pulsações começa a dar ao organismo escolhido os primeiros indícios de personalidade, racionalidade, direção grupal, de vontade própria, independente daqueles da mesma espécie que não foram incorporados e, após outros milhares de anos de “fusões e confusões”, começa a adquirir forma humanoide, no caso de planetas como a Terra, e outras formas, no caso de planetas mais sutis ou menos densos e rudimentares. Aí vem o primata, o “homosapiens” e outros. Já nesse estado, começam então os processos morfológicos onde seres de planetas mais evoluídos aportam fazendo os cruzamentos necessários com as fêmeas a fim de fortalecer geneticamente o ser. São as chamadas “injeções-sangüíneas”, dando-se assim a formação do que eu chamo de “meridiano genético”; ramificação onde vamos encontrar vários seres em várias e indefinidas gerações com as mesmas características de traços, costumes, maneirismos, e outros detalhes, os quais não vem a ser apenas a “árvore genealógica” conhecida pela ciência, pois nesta inclui-se de preferência os antepassados e no “meridiano genético” nós vamos encontrar seres de raças diferentes, países opostos em localização, distantes, mas que as pessoas se parecem em tudo e fazem quase que as mesmas coisas, ou os mesmos trejeitos e condutas.
As Centelhas quando saem do Núcleo Central, são ainda embrutecidas, cruas e virgens, por isso necessitam das pré-adaptações nas psicosferas de seus futuros habitats e só muito tempo depois é que “nascem” em seus novos organismos ou invólucros e iniciam a jornada de exploração planetária, a vida propriamente dita e é quando então são regidas pelas Leis Kármicas que medirão suas ações e reações, obrigando-as a permanecerem ou não naquele estágio de evolução, permitindo-lhes sempre o uso de seu livre arbítrio, porém, compungindo-as “a colherem obrigatoriamente o que plantaram”, se positivos colhem positivos, se negativos colhem negativos, e, assim em todos os demais detalhes e nuânces da vida. Sempre buscando-lhes suas lapidações, suas ascensões de retorno ao Núcleo Central e, quando milhares ou milhões de anos de árdua ascensão chegarem ao Núcleo, voltam a ser Deus, ou Engenheiros Siderais que semeiam e controlam tudo no Universo, mais especialmente o setor do Meridiano Cósmico por onde passaram, viveram e se tornaram especialistas. Tal como, Gósbolau, que se situa na Galáxia Centrífugas, a cem milhões de anos luz distante de nós, mas é responsável pelo Nosso Sistema Solar.
Contrariando o pensamento exclusivista da Ciência, eu diria que em todos os locais do Universo poderá haver espaço para uma centelha racional ou raio-pensante que é espargido do Núcleo Central, portanto, como a própria centelha faz seu “habitat” e o “habitat” faz a centelha, a Terra é apenas mais um entre esses trilhões de locais e por sinal um ínfimo local. Como as centelhas vão para todos os quadrantes, podem muito bem irem também alojarem-se nos mundos dos “quasars”, ou buracos negros e se o local contém energia negativa ou a anti-matéria do Universo, essas poderão ter um imenso potencial negativo e se escapam daqueles locais, promovem o desequilíbrio harmônico do Universo. Portanto, a meu ver, e analisando o que os meus amigos extraterrestres dizem, aqueles com os quais mantenho contato, as centelhas saem do Núcleo, como diamantes brutos a serem lapidados, e as lapidações se dão dentro dos “habitats’ para os quais elas foram atraídas e, neles, bruxuleiam a vida e a sua ascensão de volta ao Núcleo Central para de novo participarem da criação do Universo, não mais como criaturas mas já como Criadoras.
Mas, caberia a pergunta: Por que é necessário todo esse trajeto para o círculo evolutivo, como um “moto-perpétuo” se a centelha poderia permanecer dentro do Núcleo e lá mesmo evoluir?
Porque o Núcleo Central Cósmico-Deus é expansão, criação dinâmica, mutação contínua e a centelha segundos após espargida perde o teor vibratório Central, e vai perdendo mais e mais à medida que avança para o Universo e se distancia do seu Emissor. É como se ela fosse “quentíssima” no Núcleo, ao sair dele fosse gradativamente se “resfriando” até parar no “habitat” para o qual foi atraída.
Um exemplo simples para que o leitor possa visualizar melhor o que estou dizendo, basta pensar numa pedra de radium, ou qualquer outro material radioativo ou não, como por exemplo uma lâmpada comum. Seria como se quiséssemos que as radiações ou os fotônios espargidos de cada uma daquelas fontes, voltassem ou não, saíssem do núcleo radioativo ou emissor dos fotônios. Impossível, porque depois de emitidos não tem mais retorno e se puséssemos um espelho refletor revestido de chumbo na frente do Núcleo emissor, as partículas radioativas ou fotonicas bateriam no espelho e retornando se chocariam com as outras partículas que estariam sendo emitidas. Ambas se chocariam e se desviariam uma da outra formando buracos ou manchas, como no Solo, e ao se chocarem, buscariam a periferia do seu Núcleo emissor e iriam nos parecer labaredas devido a grande quantidade e grande continuidade das emissões.
Outro exemplo, um tanto “simplista”, mas que retrata bem o que quero dizer, é aquele de se querer fazer o espermatózoide retornar ao saco escrotal depois de ejaculado. Impossível. E, mesmo que o colocássemos de volta lá dentro, por meios artificiais, ele já não seria o mesmo, já se teria resfriado, morrido e poderia disseminar a morte dos demais em seu interior. Busquei este exemplo porque ele faz parte do cotidiano do ser humano.
E os elementais? São centelhas também? Como se originam? De onde vem?
Da mesma forma que as centelhas que saem do Núcleo Central buscam seu “habitat” condizente com seu teor vibratório, os elementais, centelhas racionais que são também, buscam no elemento da natureza, que forma seu “habitat”, a manifestação de seu físico ou do seu veículo biotípico para explorarem seu meio-ambiente. Alguns se formam das árvores e florestas; outros, das águas dos mares, das águas dos rios; outros do fogo, outros dos ambientes mais grosseiros, grotescos e até macabros, outros do ar e etc.
Muitos desses elementais são por assim dizer formas, pensamentos de seres humanos que por ali viveram durante centenas de anos e por ali mesmo desencarnaram. São como se fossem radiações de centelhas mais rudimentares que só mantiveram contato com os elementos e com a natureza do “habitat’ e do seu próprio ser que os leva a procurar seu magnetismo, condizente com seu teor vibratório.
Ainda hoje, os gnomos, elementais das cavernas, das pedras das minas, ainda nos aparecem vestidos ao tempo da idade-média, porque, estes brotaram naquela época e se mantém como se originaram. Outros são de épocas mais remotas, mas pelo que pude avaliar, vão desaparecendo ou sendo transladados para outros locais dentro do planeta ou para outro planeta à medida que os tempos vão mudando em seu “habitat” natural. Eles são frutos do meio-ambiente e do meio-pensante da época e de um povo. Passados esse ambiente, essa época, e esse pensamento conjugado, eles desaparecem. Não morrem, simplesmente passam a viver nas suas respectivas psicosferas que não se alteram, ou são transportados para planetas onde possam se manifestar livremente.
É claro que devem estar surgindo elementais modernos afeitos ao novo ambiente, já completamente alterado, onde impera a devastação do eco-sistema, onde o ser humano mais robotizado, não tem mais aquele cuidado e respeito pelo seu “habitat”, onde também, impera o crime, as drogas, os vícios de toda a ordem. Desse ambiente soturno e às vezes macabro e desumano surgem fatalmente elementais que brotam desse meio e auxiliados pela força mental da humanidade atual e das centelhas embrutecidas se locupletam dessa situação de caos dominante.
Há também os casos, se bem que reduzidos, de centelhas que habitaram corpo humano e que por circunstâncias inóspitas e inesperadas, e desencanto com o mundo do ser humano (o caso daquela entidade de nome ZAIDA que tem a parte superior do corpo mulher e a inferior, uma cauda de serpente), passam a adotar o meio elemental onde tiveram que viver e desencarnar. E, os casos de animais muito inteligentes, que conseguem subir os degraus da centelha dos elementais, para darem prosseguimento a sua evolução.
Mas há também os casos das aberrações kármicas entre as centelhas humanas, que por uma atuação muito negativa em seu passado, vêm reencarnadas como seres humanos mas, com a mediunidade de transfiguração, que sob influência do magnetismo lunar transformam-se em animais principalmente em lobisomem, em vampiros e outros, mas estes não são considerados elementais são, isto sim, portadores de um pesado karma tóxico que os obriga a perambular pelas noites como mortos-vivos.
Assim também não são considerados elementais apesar de viverem, vampirizarem os viciados e seus vícios, as entidades do baixo-astral, tais como: Pombas-Giras, Exús, e outros que sugam os fluidos do prazer sexual, da bebida, do tabaco, das drogas, das doenças de modo geral, dos ambientes de jogos e prostituição, dos ambientes mórbidos, dos ambientes de crimes, das artimanhas, dos setores dos lesa-pátria, das cadeias, dos manicômios, enfim, esferas e psicosferas negativas. Apesar de que, detectei vários tipos de elementais perniciosos que também brotam desses ambientes e se alimentam dos fluidos e miasmas ali gerados. Tais entidades, muitas vezes antiquíssimas, possuidoras tanto de grande sabedoria quanto de domínio das forças malignas, nada mais são que aquelas centelhas das quais falei anteriormente que, revoltadas contra tudo e contra todos, principalmente contra o Criador passaram de Anjos Elevados à Anjos Decaídos, carregando seus perispíritos e os de suas pseudo-vítimas, na maior parte das vezes seus antigos algozes, de alto teor de toxinas negativas que não lhes permite mais voltar ao que eram, a não ser através de grandes sofrimentos drenadores pelos quais irremediavelmente, mais cedo ou mais tarde terão que enfrentar. Terão que espontaneamente perdoar, serem perdoados e, antes de tudo, se auto-perdoarem.
Por isso, encontramos elementais de toda natureza e todo o tipo de conduta, tais como: conduta bondosa e prestativa, conduta maldosa e negativa, conduta zombeteira que fazem o mal e o bem ao mesmo tempo ou não fazem nenhum dos dois, conduta passiva, defensiva, e neutra, mas, tratando-se de elementais quase todos são puros e produtos do meio, podendo ser controlados por mentes mais poderosas que as deles. Na verdade, muitas vezes são utilizados por entidades maiores como instrumentos de efeitos físicos sobre a natureza humana e sobre o eco-sistema.
Entretanto, é bom salientar que essas entidades são também muito úteis nos trabalhos reversivos ou de correção do mal ou desarmonias praticados por outros ou por elas próprias. É a utilidade racional do negativo empregada pelas Entidades Superiores.
D. Yezzi
S.P., 27/11/95